A todos desejamos umas Boas Festas. Tenham um Santo Natal e um Próspero Ano de 2011.
São os nossos sinceros desejos!
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Conto de Natal - 2010
O Natal do Pastorinho
Serra acima, procurando evitar os tojeiros que lhe farpeavam os pés descalços dum roxo denegrido ou saltando de fraga em fraga com o auxílio do cajado, o Zé Enjeitado avançava seguido dócilmente do do rebanho. Era uma escassa dezena de ovelhitas que lhe tinham sido confiadas desde que, falecida a pobre mulher que o criara, o Tomé Ferrador o tomara ao seu serviço. «Que o cachopo calhara mal », era voz corrente no lugarejo: o ferrador não era dali, viera Deus sabe de onde; a mulher, se bem que menos enfarruscada, nem por isso tinha aspecto de mais asseio: a filha única - que ela pretendia educar «à fina» - era insuportável de vaidade e arrogância.
A tarde vinha já caindo e o pastorinho continuava a subir afastando-se do povoado. Na sua cabecita de dez anos, amadurecidos pela miséria e a solidão, atropelava-se um mundo de ideias. Porque era ele enjeitado quando todos tinham família?... Porque sofria fome quando a terra era tão grande e dava tanto pão?... Porque passava frio se havia tanta ovelhinha pela serra?... Porque não haviam os homens de repartir entre si?... Porque não morrera ele com a boa mulher a quem dava o doce nome de mãe?...
Morte... Vida...
Que significado teriam para o pastorinho estas duas palavras?
Morte... era o Céu?... Quem sabe... Da vida, porém, tinha ele bem clara noção: era a miséria, o sofrimento, o abandono.
Uma ansiedade imensa - nem ele sabia porquê - fazia-lhe bater desordenado o coração. A fadiga começava também a fazer-se sentir imperiosa, mas o pastorinho trepava sempre, descuidado das ovelhas que íam ficando para trás desgarradas.
Queria subir até à ermidinha branca cuja torre miniatural se avistava já contra a abóbada infinita dum tom de chumbo violáceo.
A atmosfera estava de facto carregada e não tardou muito que um relâmpago rasgasse o horizonte e logo se ouvisse o ribombar do trovão.
O Enjeitado assustou-se. Estava em pleno descampado, não se avistava sequer a mais humilde choupana. De novo se voltou para a ermidinha que o esfuziar do raio, agora seguido, parecia querer aniquilar.
A tempestade avançava rápida sobre a terra. Um trovão mais forte, que dir-se-ía abalar o solo até às entranhas, desorientou de todo o pequeno rebanho que abalou serra abaixo em busca do aprisco. E a água começou a cair e, logo em bátegas cerradas, fustigava e alagava tudo.
O pastorinho, a princípio, agachou-se junto dumas moitas, disposto a aguardar que o temporal passasse; mas pouco depois murmuradas algumas orações, que o povo por ali tinha inventado ou estropeado, obcecado pela ideia de alcançar a ermida tanto mais que naquela altura seria o abrigo mais próximo, lançou-se impetuoso na sua direcção.
As ovelhas não lhe davam cuidado: sabiam o caminho; e ele quase agradecia à Providência, embora a bem dizer por instinto, o motivo que lhe enviava de não voltar nesse dia para casa do Ferrador. De resto, seria para ficar sózinho, no curral, pois que lhe ouvira combinar, com a mulher e a filha, irem passar essa noite e o dia seguinte à cidade.
Noite de Natal... Dia de Natal...
Consoada... Missa, a linda «Missa do Galo», tudo isso acabara para ele - para sempre - com a morte da mãe adoptiva. Pois bem! Iria passar a sua noite de Natal à ermidinha, sob o pequenino alpendre que as heras, revestindo as pilastras e içando-se até ao telhado, tornavam ainda mais aconchegadinho.
E era forçoso que chegasse com dia para, pelo ralo da porta, consolar-se com a vista daquele quadro tão belo, por cima do altar, a representar Nossa Senhora com o Menino nos braços, e em jeito de lhO oferecer.
Quantas vezes, então, ela cerrava os olhos, cruzava as mãos abertas como a Senhora, e quedava-se com a sensação de ter ali o Menino e sentir contra o peito o calor do seu corpinho...
Mais um esforço, mais alguns passos, e o Zé Enjeitado atirava-se para dentro do minúsculo átrio da capelinha, enlameado, escorrendo por todos os lados e quase desfalecido. Volveu, no entanto, o olhar para a rótula da porta... Tudo estava, lá dentro, negro como breu...
Deixou-se então cair na laje alagada e os olhos fecharam-se-lhe pesadamente. Um bem-estar indizível, inexplicável, apoderava-se dele por completo.
Dormiu?... Sonhou?...
Sonho ou visão?...
A porta da ermida abria-se e a Senhora, sempre com o Menino nos braços, vinha convidá-lo a entrar e passar com Eles a festa do Santo Natal...
Na tarde do dia seguinte um velho pastor que por ali costumava vaguear deu com a porta toda aberta e, estendido ao pé do altar, tendo nos lábios um sorriso de inefável felicidade, o corpo do pastorinho.
E em substituição do cheiro a mofo que habitualmente emanava o interior da ermidinha, o perfume penetrante, delicioso das açucenas...
Autora: Maria de Freitas
Serra acima, procurando evitar os tojeiros que lhe farpeavam os pés descalços dum roxo denegrido ou saltando de fraga em fraga com o auxílio do cajado, o Zé Enjeitado avançava seguido dócilmente do do rebanho. Era uma escassa dezena de ovelhitas que lhe tinham sido confiadas desde que, falecida a pobre mulher que o criara, o Tomé Ferrador o tomara ao seu serviço. «Que o cachopo calhara mal », era voz corrente no lugarejo: o ferrador não era dali, viera Deus sabe de onde; a mulher, se bem que menos enfarruscada, nem por isso tinha aspecto de mais asseio: a filha única - que ela pretendia educar «à fina» - era insuportável de vaidade e arrogância.
A tarde vinha já caindo e o pastorinho continuava a subir afastando-se do povoado. Na sua cabecita de dez anos, amadurecidos pela miséria e a solidão, atropelava-se um mundo de ideias. Porque era ele enjeitado quando todos tinham família?... Porque sofria fome quando a terra era tão grande e dava tanto pão?... Porque passava frio se havia tanta ovelhinha pela serra?... Porque não haviam os homens de repartir entre si?... Porque não morrera ele com a boa mulher a quem dava o doce nome de mãe?...
Morte... Vida...
Que significado teriam para o pastorinho estas duas palavras?
Morte... era o Céu?... Quem sabe... Da vida, porém, tinha ele bem clara noção: era a miséria, o sofrimento, o abandono.
Uma ansiedade imensa - nem ele sabia porquê - fazia-lhe bater desordenado o coração. A fadiga começava também a fazer-se sentir imperiosa, mas o pastorinho trepava sempre, descuidado das ovelhas que íam ficando para trás desgarradas.
Queria subir até à ermidinha branca cuja torre miniatural se avistava já contra a abóbada infinita dum tom de chumbo violáceo.
A atmosfera estava de facto carregada e não tardou muito que um relâmpago rasgasse o horizonte e logo se ouvisse o ribombar do trovão.
O Enjeitado assustou-se. Estava em pleno descampado, não se avistava sequer a mais humilde choupana. De novo se voltou para a ermidinha que o esfuziar do raio, agora seguido, parecia querer aniquilar.
A tempestade avançava rápida sobre a terra. Um trovão mais forte, que dir-se-ía abalar o solo até às entranhas, desorientou de todo o pequeno rebanho que abalou serra abaixo em busca do aprisco. E a água começou a cair e, logo em bátegas cerradas, fustigava e alagava tudo.
O pastorinho, a princípio, agachou-se junto dumas moitas, disposto a aguardar que o temporal passasse; mas pouco depois murmuradas algumas orações, que o povo por ali tinha inventado ou estropeado, obcecado pela ideia de alcançar a ermida tanto mais que naquela altura seria o abrigo mais próximo, lançou-se impetuoso na sua direcção.
As ovelhas não lhe davam cuidado: sabiam o caminho; e ele quase agradecia à Providência, embora a bem dizer por instinto, o motivo que lhe enviava de não voltar nesse dia para casa do Ferrador. De resto, seria para ficar sózinho, no curral, pois que lhe ouvira combinar, com a mulher e a filha, irem passar essa noite e o dia seguinte à cidade.
Noite de Natal... Dia de Natal...
Consoada... Missa, a linda «Missa do Galo», tudo isso acabara para ele - para sempre - com a morte da mãe adoptiva. Pois bem! Iria passar a sua noite de Natal à ermidinha, sob o pequenino alpendre que as heras, revestindo as pilastras e içando-se até ao telhado, tornavam ainda mais aconchegadinho.
E era forçoso que chegasse com dia para, pelo ralo da porta, consolar-se com a vista daquele quadro tão belo, por cima do altar, a representar Nossa Senhora com o Menino nos braços, e em jeito de lhO oferecer.
Quantas vezes, então, ela cerrava os olhos, cruzava as mãos abertas como a Senhora, e quedava-se com a sensação de ter ali o Menino e sentir contra o peito o calor do seu corpinho...
Mais um esforço, mais alguns passos, e o Zé Enjeitado atirava-se para dentro do minúsculo átrio da capelinha, enlameado, escorrendo por todos os lados e quase desfalecido. Volveu, no entanto, o olhar para a rótula da porta... Tudo estava, lá dentro, negro como breu...
Deixou-se então cair na laje alagada e os olhos fecharam-se-lhe pesadamente. Um bem-estar indizível, inexplicável, apoderava-se dele por completo.
Dormiu?... Sonhou?...
Sonho ou visão?...
A porta da ermida abria-se e a Senhora, sempre com o Menino nos braços, vinha convidá-lo a entrar e passar com Eles a festa do Santo Natal...
Na tarde do dia seguinte um velho pastor que por ali costumava vaguear deu com a porta toda aberta e, estendido ao pé do altar, tendo nos lábios um sorriso de inefável felicidade, o corpo do pastorinho.
E em substituição do cheiro a mofo que habitualmente emanava o interior da ermidinha, o perfume penetrante, delicioso das açucenas...
Autora: Maria de Freitas
domingo, 12 de dezembro de 2010
A Serpente na Montanha...
Um mar de montanhas
Ondulam numa Tempestade.
Ela serpenteia livre,
Pensa que está só,
Que o Mundo é seu.
Mentira!
É Breve Ilusão.
O Sol escalda,
O Vento sopra…
Ele sim, é livre.
Ela já o foi.
Homens Brutos,
Deixem-me em Paz!
Eu quero continuar
A serpentear…
Mara, 31/05/05
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Para os cegos cantarem ao Povo
Anda a raposa na vinha,
Comeu-lhe mais de metade.
Vê-se que é obra daninha
O mal que entrou na herdade!
Meteu-se o bicho na horta,
O cão finou-se de pena.
Ninguém connosco se importa,
Fazem a vista pequena.
Se a tempo não amparamos
O património em destroço,
Fica o arvoredo sem ramos,
Some-se a água do poço.
Foram p'ra mão dos ciganos
As nossas éguas e potros.
Bem mal nos correm os anos,
- Somos o riso dos outros!
Chegou a um ponto a desgraça
Que até os próprios vizinhos
Vêm roubar-nos a caça
Que nós matamos sózinhos!
A casa, posta a tormento,
Já nem a mesma parece:
- Levou-lhe as telhas o vento,
A madre à chuva apodrece.
E tanto o azar se encarniça
Que se isto assim continua,
Temos à porta a justiça,
Vai a família p'ra rua!
Antes que tal aconteça,
Salve-se o resto à fortuna!
Não precisamos cabeça,
Basta que o sangue nos una!
Quando a aliança é segura,
Vencem as forças mais raras,
Como os irmãos da Escritura
Viram no exemplo das varas!
Versos de António Sardinha
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
(Excerto: Invasões Francesas- Pedro Vitorino/1945)
1808 - O GRITO DA INDEPENDÊNCIA
Pela terceira vez no nosso território, Wellington media-se com os invasores. O vigor indómito do chefe anglo-luso lançá-los-ía definitivamente para longe das fronteiras. (...)
« Cantemos o Heroe, que sobre os gallos,
Peloiros despedindo dentre as Linhas
Da Gram Lisboa, assusta vis Franceses,
E torna-os de gallos em gallinhas:
Das vitórias o Anjo
Que diga já, se marmanjo
Ficou ou não, à vista do Britano»
Pela terceira vez no nosso território, Wellington media-se com os invasores. O vigor indómito do chefe anglo-luso lançá-los-ía definitivamente para longe das fronteiras. (...)
The Duke of Wellington
« Cantemos o Heroe, que sobre os gallos,
Peloiros despedindo dentre as Linhas
Da Gram Lisboa, assusta vis Franceses,
E torna-os de gallos em gallinhas:
Das vitórias o Anjo
Que diga já, se marmanjo
Ficou ou não, à vista do Britano»
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
GRANDE ROTA DAS LINHAS DE TORRES VEDRAS
Recebemos há alguns dias esta mensagem (Cátia Inácio - Sector Desporto/C.M.Torres Vedras) sobre o Evento "GRANDE ROTA DAS LINHAS DE TORRES VEDRAS" que pelo enriquecimento das suas componentes "Desportiva, Histórica e Cultural" e embora não podendo estar presentes, nos merece toda a consideração e desejo de que alcance as expectactivas desejadas de êxito, pelo que deixamos aqui aos nossos visitantes a "Divulgação":
Inauguração do Troço de Torres Vedras
12, 13 e 14 de Novembro
11ª Jornadas Nacionais de Pedestrianismo + 6 Passeios Pedestres + Geocaching
12 Novembro - XI Jornadas Nacionais de Pedestrianismo
13 e 14 de Novembro - Passeios de Inauguração
Passeio da Foz – 51 Km - 13 e 14 Novembro
Torres Vedras > Foz do Sizandro > Torres Vedras
Passeio da Serra do Socorro – 46 Km - 13 e 14 Novembro
Torres Vedras > Serra do Socorro > Torres Vedras
Passeio da Archeira – 24 Km
14 Nov. > Forte da Archeira – Torres Vedras
Passeio do Paço – 19 Km
14 Nov. > Forte do Paço – Torres Vedras
Passeio de S. Vicente – 14 Km
14 Nov. > Forte S. Vicente > Castro Zambujal – Torres Vedras
Passeio do Castelo – 11 Km
14 Nov. > Castelo de Torres Vedras > Forte da Ordasqueira – Torres Vedras
Geocaching
Rota do Castro do Zambujal
Inscrições:
- Passeio da Foz ou Passeio da Serra do Socorro – 15.00€
(Abastecimentos, Jantar, Pequeno Almoço, Almoço, Lembrança de Participação
- Passeio Archeira ou Passeio do Castelo ou Passeio do Paço ou Passeio de S. Vicente ou Geocaching – 7.00€
(Abastecimento, Almoço, Lembrança de Participação)
- Inscrições limitadas
- Data limite de inscrições: 9 de Novembro
Contactos:
CM Torres Vedras: percursospedestres@cm-tvedras.pt, 261320761
Bicentenário das Linhas de Torres Vedras: www.linhasdetorresvedras.com
Académico de Torres Vedras: geral@atv.pt
Associação Marchas e Passeios do Concelho de Torres Vedras: ampctv@gmail.com
Geocacherzone: www.geocacherzone.pt
12, 13 e 14 de Novembro
11ª Jornadas Nacionais de Pedestrianismo + 6 Passeios Pedestres + Geocaching
12 Novembro - XI Jornadas Nacionais de Pedestrianismo
13 e 14 de Novembro - Passeios de Inauguração
Passeio da Foz – 51 Km - 13 e 14 Novembro
Torres Vedras > Foz do Sizandro > Torres Vedras
Passeio da Serra do Socorro – 46 Km - 13 e 14 Novembro
Torres Vedras > Serra do Socorro > Torres Vedras
Passeio da Archeira – 24 Km
14 Nov. > Forte da Archeira – Torres Vedras
Passeio do Paço – 19 Km
14 Nov. > Forte do Paço – Torres Vedras
Passeio de S. Vicente – 14 Km
14 Nov. > Forte S. Vicente > Castro Zambujal – Torres Vedras
Passeio do Castelo – 11 Km
14 Nov. > Castelo de Torres Vedras > Forte da Ordasqueira – Torres Vedras
Geocaching
Rota do Castro do Zambujal
Inscrições:
- Passeio da Foz ou Passeio da Serra do Socorro – 15.00€
(Abastecimentos, Jantar, Pequeno Almoço, Almoço, Lembrança de Participação
- Passeio Archeira ou Passeio do Castelo ou Passeio do Paço ou Passeio de S. Vicente ou Geocaching – 7.00€
(Abastecimento, Almoço, Lembrança de Participação)
- Inscrições limitadas
- Data limite de inscrições: 9 de Novembro
Contactos:
CM Torres Vedras: percursospedestres@cm-tvedras.pt, 261320761
Bicentenário das Linhas de Torres Vedras: www.linhasdetorresvedras.com
Académico de Torres Vedras: geral@atv.pt
Associação Marchas e Passeios do Concelho de Torres Vedras: ampctv@gmail.com
Geocacherzone: www.geocacherzone.pt
Um pouco de História
(...) o exército francês invadiu de novo o país, pelo Norte, desta vez comandado pelo marechal Nicolas Soult, ocupando a cidade do Porto. Wellesley regressou a Portugal com tropas britânicas. Com o apoio de um exército português, reorganizado sob o comando do marechal William Carr Beresford, tendo atacado Soult e expulsado os soldados franceses de Portugal.
Determinado a vencer a Guerra Peninsular, Napoleão enviou o seu melhor marechal André Masséna, para que invadisse novamente o reino de Portugal, com 65.000 homens, em Setembro de 1810.
Entretanto, Inspirado nos trabalhos de José Maria das Neves, Arthur Wellesley enviou, a 20 de Outubro de 1809 um Memorando a Fletcher, mandando construir secretamente um conjunto de fortificações. O Memorando mandava reconhecer o terreno e fortificar os pontos mais convenientes e defensáveis, criando um sistema de defesa que viria a ser conhecido por Linhas de Torres Vedras - três linhas com um total de 152 redutos e 600 peças de artilharia, um sistema de comunicações com postos de sinais, defendido por 36.000 portugueses, 35.000 britânicos, 8.000 espanhóis e cerca de 60.000 homens de tropas portuguesas não regulares, estendidos ao longo de mais de 88Km (...)
Saiba mais em:
http://www.linhasdetorresvedras.com/historia/
(...) o exército francês invadiu de novo o país, pelo Norte, desta vez comandado pelo marechal Nicolas Soult, ocupando a cidade do Porto. Wellesley regressou a Portugal com tropas britânicas. Com o apoio de um exército português, reorganizado sob o comando do marechal William Carr Beresford, tendo atacado Soult e expulsado os soldados franceses de Portugal.
Determinado a vencer a Guerra Peninsular, Napoleão enviou o seu melhor marechal André Masséna, para que invadisse novamente o reino de Portugal, com 65.000 homens, em Setembro de 1810.
Entretanto, Inspirado nos trabalhos de José Maria das Neves, Arthur Wellesley enviou, a 20 de Outubro de 1809 um Memorando a Fletcher, mandando construir secretamente um conjunto de fortificações. O Memorando mandava reconhecer o terreno e fortificar os pontos mais convenientes e defensáveis, criando um sistema de defesa que viria a ser conhecido por Linhas de Torres Vedras - três linhas com um total de 152 redutos e 600 peças de artilharia, um sistema de comunicações com postos de sinais, defendido por 36.000 portugueses, 35.000 britânicos, 8.000 espanhóis e cerca de 60.000 homens de tropas portuguesas não regulares, estendidos ao longo de mais de 88Km (...)
Saiba mais em:
http://www.linhasdetorresvedras.com/historia/
domingo, 31 de outubro de 2010
Nevoeiro
MENSAGEM
«Nevoeiro»
Nem rei nem lei, nem Paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da Terra
Que é Portugal a entristecer-
Brilho sem luz e sem arder
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
FERNANDO PESSOA
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Fogo de artifício no Rio Douro - Porto/Gaia (1)
Simpósio Internacional de Pirotecnia
Olá
Teve início ontem à noite, 11 de Outubro de 2010, as exibições de pirotecnia e fogo preso que se vão realizar, enchendo de cor à noite as margens do Douro que banha as duas cidades, Porto e Gaia.
É o Simpósio Internacional de Pirotecnia que traz até nós os maiores especialistas nacionais e internacionais da arte.
Fogo de artifício é sinónimo de grande festa. As margens do Rio Douro, ali, só estão habituadas a estes espectáculos na passagem de ano ou na noite de S. João, mas esta semana será diferente e para melhor.
Os amantes do fogo de artifício e arte da pirotecnia podem contar ainda com mais três espectáculos de fogo com música sincronizada na zona ribeirinha e lançado do Rio Douro.
Saiba o Programa do evento para os próximos dias:
Quarta-feira, 13 de Outubro de 2010
Pirotecnia Portuguesa com Arraial (Jardim do Cálem)
17.00h Sessão de fotos do "Maior Foguete do Mundo"
17.00h Sessão de fotos do "Maior Foguete do Mundo"
18.00h Sessão de dia - diversidade de foguetes
18.30h às 19.30h - Sessão tradicional - peças de fogo preso (diurnas / nocturnas)
20.00h Sessão da noite - diversidade de foguetes e lançamento do maior foguete do mundo para o Guinness (quem não poder estar presente pode ver em direito na RTP1)
21.00h - Foguetes e encerramento
Quinta-feira, 14 de Outubro de 2010
Espectáculos de Pirotecnia dos três países participantes.
Lançamentos das plataformas no Rio Douro, próximo à Ponte D. Luís
(sessões de sensivelmente 20 minutos cada)
22.00h - Portugal
22.20h - Itália
22.40h - Espanha
Sexta-feira, 15 de Outubro de 2010
A sessão de pirotecnia de Sexta-feira tem início às 23.00h
Deslumbrantes Espectáculos de Encerramento
Lançamentos das plataformas no Rio Douro (proximidade à Ponte D. Luís)
Divirtam-se e vão tomar um café, que as noites ainda estão amenas e apreciem estes maravilhosos espectáculos que as empresas de pirotecnia têm necessidade de realizar para demonstrar os seus produtos de alto nível europeu e mundial, proporcionando-nos estes momentos...gratuitamente!
Continua...
Fogo de artifício no Rio Douro - Porto/Gaia (2)
Simpósio Internacional de Pirotecnia
Ali, o Douro é tão lindo... à noite!
Mais fotos do dia 11 de Outubro 2010
Ali, o Douro é tão lindo... à noite!
Mais fotos do dia 11 de Outubro 2010
Até à próxima
domingo, 3 de outubro de 2010
Dia Mundial do Animal - 04 de Outubro
Olá a todos!
Como sabem, hoje, 4 de Outubro, comemora-se o Dia Mundial do Animal.
Em 1929, no Congresso de Protecção Animal em Viena, Áustria, foi declarado o dia da morte de São Francisco de Assis como o Dia Mundial do Animal, por Francisco de Assis ser tão bondoso para os animais. Este foi um frade católico, canonizado após a sua morte, reconhecido pela sua bondade para com todos os seres vivos, tornando-se santo patrono dos animais e do meio ambiente.
Na nossa família, os animais sempre foram muito importantes e tratados como iguais, respeitados e mimados. As pessoas esquecem que, elas próprias, não passam de animais e, certamente, não gostam de ser mal tratadas...
O futuro deste planeta depende do respeito que temos por todos os seres vivos e o ambiente. Esperamos que o esforço que começa a ser feito para o salvar, para nos salvar a todos, ainda seja a tempo... Quem nos dera que todas as pessoas fossem capazes de esquecer por momentos as suas vidas materiais e olhassem de igual para igual para os seres vivos que nos rodeiam e que nos permitem sobreviver neste planeta.
Com muito amor, carinho, respeito, saudade e em tom de agradecimento por momentos de muita felicidade, decidimos mostrar alguns membros da nossa pobre família...
Em 1929, no Congresso de Protecção Animal em Viena, Áustria, foi declarado o dia da morte de São Francisco de Assis como o Dia Mundial do Animal, por Francisco de Assis ser tão bondoso para os animais. Este foi um frade católico, canonizado após a sua morte, reconhecido pela sua bondade para com todos os seres vivos, tornando-se santo patrono dos animais e do meio ambiente.
Na nossa família, os animais sempre foram muito importantes e tratados como iguais, respeitados e mimados. As pessoas esquecem que, elas próprias, não passam de animais e, certamente, não gostam de ser mal tratadas...
O futuro deste planeta depende do respeito que temos por todos os seres vivos e o ambiente. Esperamos que o esforço que começa a ser feito para o salvar, para nos salvar a todos, ainda seja a tempo... Quem nos dera que todas as pessoas fossem capazes de esquecer por momentos as suas vidas materiais e olhassem de igual para igual para os seres vivos que nos rodeiam e que nos permitem sobreviver neste planeta.
Com muito amor, carinho, respeito, saudade e em tom de agradecimento por momentos de muita felicidade, decidimos mostrar alguns membros da nossa pobre família...
São só algumas fotos e alguns dos nossos amigos fofinhos.
Deixamos aqui um pedido:
Respeitem todos os seres vivos! Todos têm o direito à vida!
Acarinhem os vossos amigos animais em casa pois eles retribuirão com o mais puro carinho!
Um abraço da Marita
Deixamos aqui um pedido:
Respeitem todos os seres vivos! Todos têm o direito à vida!
Acarinhem os vossos amigos animais em casa pois eles retribuirão com o mais puro carinho!
Um abraço da Marita
sábado, 11 de setembro de 2010
Férias Agosto 2010
Olá a todos!
Cá estamos para um novo "ano lectivo" depois de umas merecidas férias!
Neste Agosto, decidimos descer a Sul, passar a capital e acampar no Parque de Campismo de Outão, em Setúbal, e visitar a Costa Azul: Parque Natural da Arrábida, Tróia, Sesimbra, Cabo Espichel, Alcácer do Sal, Santiago do Cacém,... Ficamos boquiabertos com tanta beleza digna de cenário de filme de Hollywood!
Beijinhos
Cá estamos para um novo "ano lectivo" depois de umas merecidas férias!
Neste Agosto, decidimos descer a Sul, passar a capital e acampar no Parque de Campismo de Outão, em Setúbal, e visitar a Costa Azul: Parque Natural da Arrábida, Tróia, Sesimbra, Cabo Espichel, Alcácer do Sal, Santiago do Cacém,... Ficamos boquiabertos com tanta beleza digna de cenário de filme de Hollywood!
Durante 5 dias, acordamos no nosso acampamento de "luxo", com uma vista espectacular para a península de Tróia, e visitamos lugares de sonho. =)
Percorremos a costa do Parque Natural da Arrábida, em direcção ao Cabo Espichel, passando por uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, o Portinho da Arrábida, várias praias lindas como Figueirinha e Galápos, visitando Sesimbra e, finalmente, debruçamo-nos sobre o Oceano Atlântico no Cabo Espichel.
Percorremos a costa do Parque Natural da Arrábida, em direcção ao Cabo Espichel, passando por uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, o Portinho da Arrábida, várias praias lindas como Figueirinha e Galápos, visitando Sesimbra e, finalmente, debruçamo-nos sobre o Oceano Atlântico no Cabo Espichel.
Partindo de Setúbal, de catamaran ou ferry boat, chegamos à bela península de Tróia, com as suas praias de areia branca e águas límpidas. Dias perfeitos para relaxar e bronzear!
http://picasaweb.google.pt/114902461617266273125/FeriasAgosto2010?feat=directlink
Vistamos também Álcacer do Sal, Grândola, S. Tiago do Cacém, Sto. André e, entrando novamente na península de Tróia, a famosa praia da Comporta.
Deixamos aqui um link com um pequeno álbum com algumas das melhores fotos das férias.
Esperamos que gostem!
Deixamos aqui um link com um pequeno álbum com algumas das melhores fotos das férias.
Esperamos que gostem!
Beijinhos
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
A caminho
... vai um Peregrino, que desaparece ao longe!
Ides de caminho para algum lugar?
Vou dar volta ao Mundo...
Sem arnês ou lança?!
Ó Senhor tão novo, d'olhos cor de esp'rança,
Penas e misérias é o que ireis achar!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos inocentes,
Ides com cuidado para um tal andar!
Vou a prender monstros, combater serpentes...
Ó Senhor tão novo, d'olhos inocentes,
Os dragões ferozes vão-no espostejar!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos encantados,
Ides pela fresca para algum pomar?
Vou-me a ler Destinos, descobrir os Fados...
Ó Senhor tão novo, d'olhos encantados,
Feiticeiros negros vão-no enfeitiçar!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos tão brilhantes,
Vossos olhos dizem que ides pra casar...
Vou fazer tesoiros, fabricar diamantes...
Ó Senhor tão novo, d'olhos tão brilhantes,
Há ladrões nos bosques, vão-no assassinar!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos cor de chama,
Vossos olhos ardem como a luz solar!...
Vou descobrir mundos, quero glória e fama!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos cor de chama,
Sobe o pó mais alto que os trovões do mar!...
Ó criança d'olhos cor da flor dos linhos,
Por infernos deixas tua paz, teu lar!
Florirei as pedras pelos maus caminhos!
Levo a luz dos astros e as canções dos ninhos
A sorrir nos beijos e a tremer no olhar!
Poema/cena: Guerra Junqueiro
Ides de caminho para algum lugar?
Vou dar volta ao Mundo...
Sem arnês ou lança?!
Ó Senhor tão novo, d'olhos cor de esp'rança,
Penas e misérias é o que ireis achar!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos inocentes,
Ides com cuidado para um tal andar!
Vou a prender monstros, combater serpentes...
Ó Senhor tão novo, d'olhos inocentes,
Os dragões ferozes vão-no espostejar!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos encantados,
Ides pela fresca para algum pomar?
Vou-me a ler Destinos, descobrir os Fados...
Ó Senhor tão novo, d'olhos encantados,
Feiticeiros negros vão-no enfeitiçar!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos tão brilhantes,
Vossos olhos dizem que ides pra casar...
Vou fazer tesoiros, fabricar diamantes...
Ó Senhor tão novo, d'olhos tão brilhantes,
Há ladrões nos bosques, vão-no assassinar!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos cor de chama,
Vossos olhos ardem como a luz solar!...
Vou descobrir mundos, quero glória e fama!...
Ó Senhor tão novo, d'olhos cor de chama,
Sobe o pó mais alto que os trovões do mar!...
Ó criança d'olhos cor da flor dos linhos,
Por infernos deixas tua paz, teu lar!
Florirei as pedras pelos maus caminhos!
Levo a luz dos astros e as canções dos ninhos
A sorrir nos beijos e a tremer no olhar!
Poema/cena: Guerra Junqueiro
FIM
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Ajudar o Rio Tâmega - DIVULGAÇÃO
Jantar de angariação de fundos
A Barragem de Fridão no rio Tâmega é a maior ameaça ao desenvolvimento sustentável da região nas suas vertentes ambiental, social, económica e a segurança da cidade de Amarante.
A Barragem de Fridão no rio Tâmega é a maior ameaça ao desenvolvimento sustentável da região nas suas vertentes ambiental, social, económica e a segurança da cidade de Amarante.
A Associação Cívica Pró-Tâmega têm o prazer de o convidar para o jantar «Salvar o rio Tâmega», no próximo dia 27 de Agosto de 2010, pelas 19h30, no Bar da Ponte do rio Tâmega em Mondim de Basto.
Este evento tem como objectivos dar conhecimento das iniciativas levadas a efeito com vista a salvar o Tâmega e na angariação de fundos para ajuda nas custas da Acção Popular Administrativa para anular a Declaração de Impacte Ambiental (DIA), que deu entrada no Tribunal Administrativo de Penafiel.
Preço por pessoa: € 15,00
(€ 5,00 reverte para a Acção Popular))
Inscrições: PRÓ-TÂMEGA – Associação Cívica
Profº Aires (93 690 2393) –
Fernando Gomes (96 187 3539) – fmdcgomes@portugalmail.pt
Data limite de inscrição: 23 de Agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
PR5 Trilho da Ponte de Ferro (A)
N'TRILHOS
PERCURSOS PEDESTRES DE ÁGUEDA
Continua...
PERCURSOS PEDESTRES DE ÁGUEDA
Conforme vem sendo costume nos últimos tempos, e no seguimento da implementação da Rede de Trilhos Pedestres do Município de Águeda, a Câmara Municipal procedeu à abertura ao público do Trilho da Ponte de Ferro no passado dia 26 de Junho, na freguesia de Travassô.
Os trilhos pedonais levam os visitantes pelas veredas e caminhos a conhecer os lugares, aldeias, vilas e cidade deste Concelho. Este novo PR5 "Trilho da Ponte de Ferro" localiza-se na freguesia de Travassô e tem uma extensão de 7,5 km, estendendo-se pelas veigas e campos agrícolas, ao longo da linha do caminho-de-ferro onde ainda circula o "Vouguinha", que atravessa a emblemática Ponte de Ferro que dá o nome ao Trilho e segue contíguo ao espaço natural junto às margens do Rio Águeda, todo um espaço classificado há uma década de Rede Natura 2000.
Continua...
PR5 Trilho da Ponte de Ferro (B)
N'TRILHOS
PERCURSOS PEDESTRES DE ÁGUEDA
A caminhada
Soubemos pelas notícias do Município que na inauguração estiveram mais de 250 participantes para a abertura do 5º trilho pedestre de Águeda. Como não nos foi possível estar presente, escolhemos um sábado de temperatura amena de Julho e viemos os três percorrê-lo.
O Trilho da Ponte de Ferro aproveita um espaço natural em Rede Natura 2000 de uma elevada biodiversidade. A proximidade do trilho ao Rio Águeda, revela aspectos de paisagem ribeirinha bucólica que devemos conhecer, divulgar e preservar.Tal como indica o folheto, iniciamos no Largo dos Santos Mártires, junto à Igreja Matriz de Travassô. Calcorreamos a Rua Padre Camelo e após 1km chega-se ao belo e extenso Parque da Senhora do Amparo. Daqui à Ponte de Ferro são 1,7km, caminhando próximo à linha do caminho de ferro do Vouguinha, avistando nas proximidades os ninhos das cegonhas encimados nos postes.
Junto à Ponte de Ferro, o caminheiro depara-se com a calma e serenidade do Rio Águeda e do "Rio Velho", este último um canal artificial de águas paradas. Seguindo agora pelo caminho de terra batida ao longo da margem direita do Rio Águeda, acompanham-nos esses sons naturais dos peixes que saltam do rio e nos anzóis das canas dos pescadores desportivos, as melodias do cantar das aves, o coachar das rãs e o zumbido dos insectos nos choupos que simbolizam uma rica biodiversidade local. É na realidade tudo belo e agradável aos nossos olhos, quer os fragmentos de bosques que atravessamos, assim como as veigas de frondoso e promissor milho ainda verdejante, que noutros tempos parte era paga como tributo ao Convento de Grijó. Livres e emitindo estrinidos gritantes as aves de rapina plainam no céu, e na "Volta" as bateiras estão agora sem caudal para navegar e atracadas nas margens do Águeda. Os barcos a remo e os desportistas movimentam-se junto à foz do Rio Cértima, na Ponte de Requeixo, que a Pateira de Fermentelos é... logo ali à frente. Depois destes maravilhosos momentos, voltamos a atravessar a Linha do Vouga e enveredamos para uma cota mais alta, pelas matas de eucaliptal e os característicos solos de vermelho barro, aproximando-nos novamente da povoação, que pelas Ruas do Rêgo e da Póvoa nos levam outra vez à Igreja Matriz e ao início deste encantador trilho pedonal.
Continua...
PR5 Trilho da Ponte de Ferro (C)
N'TRILHOS
PERCURSOS PEDESTRES DE ÁGUEDA
Nota final
Uma vez mais aqui deixamos UM BEM HAJA a Gil Nadais, presidente da Câmara de Águeda, pela dinamização e aposta frutifera no Turismo Desportivo e concretamente no Pedestrianismo e as suas maravilhosas caminhadas que o Concelho de Águeda tem para nos oferecer, que já vai em cerca de 40 km de percursos sinalizados pela mão do companheiro Joaquim Gonçalves. Agradecimento extensivo ao presidente da Junta de Freguesia de Travassô, Mário Martins e a toda a equipa "N'TRILHOS".
Infelizmente e para nossa tristeza, por todo o País a floresta arde. Perde-de imenso património natural, imensa biodiversidade e nunca se sabe a verdadeira causa e de quem é a culpa, para ser punido, perdendo-se vidas humanas no combate às chamas. Mas tu, como amante da Natureza, do Pedestrianismo e da beleza que Portugal encerra e que infelizmente alguns querem destruir, dá o exemplo construtivo:
Se estás a gozar merecidas Férias, a passear ou fazer caminhadas em contacto directo com a Natureza, respeita as normas de segurança, não faças fogueiras e nem fumes na floresta. Dialoga e respeita as gentes locais, não destruas os seus haveres e não afugentes os animais ou recolhas plantas. Igualmente não te esqueças de trazer contigo todo o lixo daquilo que utilizares, como as embalagens, garrafas, sacos plásticos, papéis, etc...
A Floresta é de todos e devemos pensar que quem vem a seguir também quer encontrar tudo limpo! Para além de zelarmos, evitamos aumentar a poluição e deflagração de incêndios, preservando o futuro do nosso País e do planeta!
E lembra-te:
Não mates mais que o tempo!
Não leves mais que recordações!
Não tires mais que fotografias!
Não deixes mais que pegadas!
Até à próxima.
Beijinhos da "Caramulinha"
PR5 Trilho da Ponte de Ferro (D)
N'TRILHOS
PERCURSOS PEDESTRES DE ÁGUEDA
Por vezes chega um rumor
Por vezes chega um rumor
Um surdo rumor do tempo.
As pontes se desmoronam
As pétalas as palavras
De repente sem sentido
As árvores onde o vento
Deixava um frio assobio.
Por vezes chega um cinzento
Um surdo absurdo vazio.
Poema de Manuel Alegre
PERCURSOS PEDESTRES DE ÁGUEDA
Por vezes chega um rumor
Por vezes chega um rumor
Um surdo rumor do tempo.
As pontes se desmoronam
As pétalas as palavras
De repente sem sentido
As árvores onde o vento
Deixava um frio assobio.
Por vezes chega um cinzento
Um surdo absurdo vazio.
Poema de Manuel Alegre
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Rio Caldo, Gerês - 18 Julho 2010
Neste Domingo de calor abrasador, decidimos refrescar-nos nas margens do Rio Caldo, se bem que, como o nome indica, é um rio de águas naturalmente aquecidas.
O Rio Caldo é um pequeno rio que nasce na Serra do Gerês, perto de Vilarinho das Furnas no município de Terras de Bouro e desagua na margem direita do Rio Cávado na freguesia de Rio Caldo.
O calor da Serra do Gerês obrigava a estar sempre dentro de água e que bem que sabia nadar neste rio rodeado desta bela paisagem...
O Rio Caldo é um pequeno rio que nasce na Serra do Gerês, perto de Vilarinho das Furnas no município de Terras de Bouro e desagua na margem direita do Rio Cávado na freguesia de Rio Caldo.
O calor da Serra do Gerês obrigava a estar sempre dentro de água e que bem que sabia nadar neste rio rodeado desta bela paisagem...
Visitem a bela Serra do Gerês e mergulhem nestas águas! Uma terapia excelente para desanuviar do stress da rotina diária e um destino de férias de eleição! :)
Até Breve e Boas Férias!
Até Breve e Boas Férias!
sábado, 24 de julho de 2010
Ajuda a salvar o Tâmega (jantar)
Numa iniciativa da Associação Cívica Pró-Tâmega e da Quercus o repasto aconteceu na sexta-feira, dia 16 de Julho e, apesar das poucas expectativas durante a tarde, a sala de jantar do Restaurante Grelha veio a compor-se com seis dezenas de constestatários.
Toda a notícia em:
http://artigosediscussao.blogspot.com/2010/07/amarante-ajuda-salvar-o-tamega.html
Foto: José Carvalho-@marante.jornal
Fonte:
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega
«Se a lei for cumprida nenhuma barragem na bacia do Tâmega será construída» MCDT
quarta-feira, 14 de julho de 2010
AJUDA A SALVAR O TÂMEGA!
DIVULGAÇÃO
As coordenadas para GPS são:41 . 17 . 09 . N8 . 05 . 18 . W
A morada é:Rua Agostinho Gonçalves de Abreu - Edíficio TOP - Amarante.
As inscrições deverão ser feitas para o e-mail:https://mail.google.com/mail/h/1f3elwe7p2u0a/?v=b&cs=wh&to=quercus.vila.real.viseu@gmail.com
e o pagamento poderá ser feito com transferência para o NIB:0035 0906 0007 8058530 83 - Caixa Geral de Depósitos (QUERCUS -Núcleo de Vila Real e Viseu)
Para efeito de marcação de presença neste encontro, os contactos preferenciais disponíveis são:
João Branco (964534761) - QUERCUS - Vila Real
Eng.º Luís van Zeller (914791651) - Pró-Tâmega - Amarante
Fernando Gomes 961873539 - Junta de Freguesia - Mondim de Basto
Solicita-se a adesão e divulgação deste evento.
Com pedido de divulgação o mais ampla possível (chancelado pela Quercus e Pró-Tâmega):
«A Barragem de Fridão no rio Tâmega é a maior ameaça ao desenvolvimento sustentável da região nas suas vertentes ambiental, social, económica e à segurança da cidade de Amarante.»
A QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza e a Associação Cívica Pró-Tâmega têm o grato prazer de o convidar a tomar parte no Jantar «SALVAR O TÂMEGA!», a ter lugar pelas 20H00 do dia 16 de Julho de 2010 (sexta-feira) no Salão de Banquetes do edifício TOP, na cidade de Amarante.Este evento tem como objectivos dar conhecimento das iniciativas cívicas levadas a efeito com vista a salvar o Tâmega e à angariação de fundos para apresentação de um recurso judicial de impugnação da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) da Barragem de Fridão.»
As coordenadas para GPS são:41 . 17 . 09 . N8 . 05 . 18 . W
A morada é:Rua Agostinho Gonçalves de Abreu - Edíficio TOP - Amarante.
As inscrições deverão ser feitas para o e-mail:https://mail.google.com/mail/h/1f3elwe7p2u0a/?v=b&cs=wh&to=quercus.vila.real.viseu@gmail.com
e o pagamento poderá ser feito com transferência para o NIB:0035 0906 0007 8058530 83 - Caixa Geral de Depósitos (QUERCUS -Núcleo de Vila Real e Viseu)
Para efeito de marcação de presença neste encontro, os contactos preferenciais disponíveis são:
João Branco (964534761) - QUERCUS - Vila Real
Eng.º Luís van Zeller (914791651) - Pró-Tâmega - Amarante
Fernando Gomes 961873539 - Junta de Freguesia - Mondim de Basto
Solicita-se a adesão e divulgação deste evento.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Praia Fluvial de Porto Várzea
Campia 19-06-2010
Olá!
Numa tentativa de esquecer a Crise e o nervosismo do Mundial, decidimos voltar a esta bela praia fluvial e passar uma esplêndida tarde repleta de sol, mergulhos, pescaria e boa disposição!
Deixamos aqui algumas fotos para vos abrir o apetite e visitar este cantinho :)
Numa tentativa de esquecer a Crise e o nervosismo do Mundial, decidimos voltar a esta bela praia fluvial e passar uma esplêndida tarde repleta de sol, mergulhos, pescaria e boa disposição!
Deixamos aqui algumas fotos para vos abrir o apetite e visitar este cantinho :)
(Claro que os peixinhos, que dois pescadores de palmo e meio nos informaram que eram pequenas percas, foram rapidamente devolvidos ao rio.)
Uma tarde a repetir, sem dúvida!
Abraço da Marita
Uma tarde a repetir, sem dúvida!
Abraço da Marita
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